Agatha Christie foi investigada por agentes secretos britânicos, diz escritor

A escritora britânica Agatha Christie (1890-1976) chegou a ser investigada pelo Serviço Secreto do Reino Unido, durante a Segunda Guerra Mundial. A história, que poderia fazer parte de um romance da autora, foi divulgada no livro "The Codebreakers of Station X", de Michael Smith, lançado nesta segunda-feira (4).

Para o MI5, como o serviço secreto britânico é conhecido, uma das autoras mais conhecidas do gênero policial teria um espião dentro de Bletchley Park, antiga instalação militar secreta para decifração de códigos alemães durante o conflito. As informações são do jornal "The Guardian".

O Serviço Secreto começou a investigar Agatha Christie após ela ter chamado um personagem de Major Bletchley, no romance "M ou N", publicado em 1941.

Bletchley era um ex-oficial do exército indiano que dizia conhecer os segredos de guerra da Grã-Bretanha. Na mesma época em que usou o nome da instalação militar para o personagem, a escritora passou a ser uma amiga próxima de Dilly Knox, um dos principais agentes em Bletchley Park.

O MI5 começou a se preocupar se ela teria conhecimento do que foi descoberto sobre os planos de Adolf Hitler.

Christie, porém, teria dito que o nome apenas lhe ocorreu durante uma viagem de trem.

France Presse
A escritora britânica Agatha Christie em foto de 15 de dezembro de 1954
A escritora britânica Agatha Christie em foto de 15 de dezembro de 1954


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